Após o envio do documento, que continha aproximadamente de quatro dezenas de questões a resolver, a AESIRF apenas propôs a resolução de seis matérias sendo que mesmo assim três dessas matérias ficaram condicionadas nos textos.


Na mesma reunião foi abordado o tema da negociação da AESIRF com a POS, tendo sido transmitido pela AESIRF que a reunião se revelou muito produtiva e surpreendente visto existirem apenas três ou quatro divergências.


Assim sendo o STTEPS, a ASSP e o SUSP, estranharam tamanha proximidade nos posicionamentos, visto a distância a que a AESIRF ainda se encontra de chegar a um CCT que possa ser considerado ÚNICO.


Desta forma, surgem duvidas se a AESIRF está a negociar com duas medidas diferentes ou se a POS está disponível para aceitar um CCT diferente do celebrado com a AES.


No que diz respeito à ASSP, SUSP e STTEPS, tudo continuaremos a fazer para que cheguemos a um CCT ÚNICO, assumimos uma posição, somos sérios e iremos lutar por ela até ao fim.


Foram apresentados os argumentos das partes tendo os Sindicatos apelado a um esforço acrescido a fim de chegarmos a um CCT ÚNICO, só com um CCT ÚNICO é possível todos os intervenientes do setor trabalhar em igualdade de condições, promovendo depois a atratividade do setor trazendo para o mesmo Trabalhadores comprometidos com a profissão.


O CCT não deve ser uma ferramenta de competitividade entre as empresas.


O CCT deve ser uma ferramenta que apoie a luta contra o incumprimento e que crie condições iguais para todos, empresas e Trabalhadores.


O Setor não deve ver os salários melhorados com contrapartidas para os patrões, pelo contrario, os patrões devem aumentar os salários e melhorar os direitos sem esperar contrapartidas, pois é obrigação social dos patrões melhorar a vida dos trabalhadores, é obrigação dos patrões tornar o setor mais atrativo, é obrigação dos patrões criar melhores condições para que os trabalhadores possam conciliar a sua vida profissional com a vida familiar, é obrigação dos patrões criara condições para que existaJustiça Respeito e Dignidade para todos os trabalhadores do setor.


É obrigação dos Trabalhadores serem zelosos, cumpridores dos seus deveres e devem valorizar o seu trabalho com o seu profissionalismo, mas, para que seja possível ter trabalhadores com essa motivação, não é com salários cada vez mais próximos do SMN, não é com um CCT com menos direitos, não é com um olhar para o setor apenas responsabilizando os outros e esquecendo-se da sua própria responsabilidade.


É essencial chegar urgentemente a um CCT ÚNICO, e todos os intervenientes no setor devem estar disponíveis para isso a bem do Setor e dos Trabalhadores.


Ficou pré-agendada uma nova reunião para dia 20 ou 21(a confirmar) até lá cabe á AESIRF decidir se quer fazer parte da solução para chegar a um CCT ÚNICO e cabe à ASSP, SUSP e STTEPS, avaliarem o que vão fazer num futuro próximo, pois na próxima reunião é necessário resolver a questão da negociação.


Tudo está em cima da mesa inclusive o recurso à luta, contudo os Sindicatos aguardam, com esperança um posicionamento da AESIRF que permita a existência de igualdade entre todos os trabalhadores e empresas em termos de Contratação Coletiva.


A ASSP, SUSP e STTEPS, continuam e vão continuar unidos, com o compromisso de conquistar acima de tudo o melhor para os Trabalhadores, essa é a nossa prioridade.


TODOS POR UM CCT ÚNICO, TODOS PELA JUSTIÇA RESPEITO E DIGNIDADE DO SETOR DA SEGURANÇA PRIVADA.


Saudações Sindicais
A Direção